COMO TUDO COMEÇOU
Tudo começou quando um grupo de amigos construiu o primeiro galpão típico de fogo de chão, ao lado da Igreja Matriz. A Chama Crioula, então, foi trazida de Rio Pardo para Pantano Grande. Foi neste pequeno galpão que este grupo de tradicionalistas, com a ajuda dos alunos e professores das escolas locais, realizaram a ronda. Tornava-se efetiva a Semana Farroupilha no ano de 1974.
Em 1978, após uma Semana Farroupilha com grande festividade e apoio da população, o Dr. Carlos Monteiro cedeu um terreno que ficava na principal rua da cidade, e lá foi construído outro galpão de santa fé, com melhor espaço e localização. Em 1979, durante uma tarde de Ronda Crioula, estiveram presentes três talentos da música gaúcha: Gilberto Monteiro, com a gaita ponto, o Porca Véia, com uma 120 baixos, e o Jorge com seu violão. Esses gaúchos que estavam passando por nossa cidade animaram a tarde inteira a Ronda Crioula daquele dia. Em 1980, o terreno onde ficava o galão foi vendido e o mesmo teve de ser retirado. O Sr. Olívio Carvalho, dando continuidade à luta, falou com o diretor da Escola Estadual Darcy Ferreira D'ávila e, com a ajuda da professora Suzana Simões formou uma Invernada de Danças, com oito pares de alunos da escola. |
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No ano seguinte foi construído novamente um galpão simples, no terreno ao lado da Igreja Matriz e, posteriormente, as Semanas Farroupilhas aconteceram com muita animação e entusiasmo neste local. Os ensaios da Invernada de Danças aconteciam na residência do Sr. Olívio Carvalho.
Com o passar dos anos a Invernada de Danças crescia, fazendo com que familiares e pessoas da comunidade participassem mais e se interessassem pelo folclore do nosso estado. Com a ideia de fundar um Centro de Tradições Gaúchas na cidade, o mesmo grupo de pessoas que construiu o primeiro galpão, unidos a outros colaboradores, realizavam promoções como “Chimarrão Dançante” e “Café de Chaleira”, fortalecendo a participação da comunidade.
Em junho de 1983, foi semeada por um grupo de tradicionalistas a primeira semente em nosso chão. Sucederam-se com entusiamo e dedicação a firme intenção de criar um Centro de Tradições Gaúchas na cidade. No dia 19 de abril de 1984, foi fundado o CTG Carreteiros da Saudade, e a primeira patronagem foi assim constituída:
Primeiros Patrões de Honra: Conselho de Vaqueanos
Erico Mário Raabe Alcione Barros Machado
Alfredo Nunes Nagibe Marques Moisés
Miguel Plochaski Carlitos Santos Pereira
Capataz Nicolau da Silva Figueiredo
Olívio Carvalho Soares Olinto da Silva
Sota Capataz Joaquim Rodrigues Job
1º – Delmar Vidal
2º – João Agripino de Moura
Agregados das Pilchas
1º – Flávio Marques
2º – Pedro Raffo
Secretário Artístico
João Alberto Sampaio
Esse grupo de tradicionalistas foi a luta para construir um galpão, e novamente conseguiram um terreno cedido pelo Dr. Carlos Monteiro. Conseguiram fazer muitas promoções e eventos, como “Chimarrão Dançante”, “Festa Campeira” e Fandangos, obtendo grande participação da comunidade em prol da arrecadação de recursos financeiros para a construção da sede. E ainda no ano de 1984 construíram um simples galpão de pau-a-pique e coberto com santa fé.
Nos anos que se seguiram forma realizadas muitas promoções com participação da comunidade, e o número de tradicionalistas aumentava cada vez mais. No dia 15 de dezembro de 1985 foi escolhida a segunda patronagem, com os seguintes tradicionalistas:
Patrão Agregado das Pilchas
Alcione Barros Machado 1º – Nagibe Marques Moisés
Capataz 2º – João Eraldo Lima da Silveira
1º – Pedro Raffo Agregado Artístico
2º – Delmar Vidal da Silva Olívio Carvalho Soares
Sota Capataz
1º – Noé Alves
2º – Janete Bastos
Neste simples galpão de pau-a-pique muitas crianças, hoje adultos, despertaram o gosto e o respeito pelas tradições do nosso estado.
No ano de 1990, na patronagem do Sr. Luiz Carlos Vieira, surgiu a ideia de construir uma nova sede, pois o espaço estava ficando pequeno para os eventos promovidos. Para a compra do terreno, o primeiro passo foi arrecadar recursos financeiros. Houve grande colaboração da população e em pouco tempo foi comprado o terreno onde o CTG permanece localizado até hoje.
Com a patronagem sempre unida, fortalecida com a ajuda da comunidade, dos jovens das Invernadas de Danças e dos pais, foram realizados mutirões após o expediente de trabalho, nos fins de semana e feriados, e num período de aproximadamente cento e dez dias foi erguida uma sede de 880 m², mista de tijolos e costaneiras, e coberta com brasilites.
No dia 14 de novembro de 1991 foi inaugurada a nova sede do CTG, com a realização de um fandango animado pelo grupo “Os Serranos”.
O CTG Carreteiros da Saudade, a partir daí, continuou cada vez mais a cultuar as tradições do nosso estado, promovendo eventos, participando com Prendas e Peões, em concursos regionais e estaduais, e em rodeios, tanto na parte campeira como na artística.
Durante este período houve dificuldades, dívidas foram feitas, e o CTG foi acionado judicialmente por uma pessoa que ajudara a construí-lo. Essa dívida passou por várias patronagens, com seu valor aumentando.
Porém, o pior aconteceu em 1998, quando o CTG foi a leilão. Foi então que a patronagem decidiu pagar a dívida, e para isso foi conseguido dinheiro emprestado. Nova luta foi travada, com realização de promoções visando angariar fundos para saldar o empréstimo, o que foi feito, ficando a entidade livre de dívidas.
Atualmente o CTG possui uma patronagem atuante e Invernadas nas categorias Pré-Mirim, Mirim, Juvenil, Adulta e Xiru. Prendas e Peões do CTG atuam juntamente com o Departamento Cultural, desenvolvendo trabalhos com o objetivo de aproximar as pessoas da comunidade ao meio tradicionalista.
O CTG Carreteiros da Saudade recebeu este nome no dia 19 de abril de 1984, data da sua fundação, numa homenagem aos carreteiros que no passado transportavam pedras cruas de cal para serem queimadas no forno Ponciano, nas margens do Rio Jacuí, bem como transportavam barricas de cal, já queimada nos fornos da Várzea do Capivarita, para o porto de Rio Pardo, onde o transporte da época eram as “Gasolinas”. Muitas vezes, os mesmos carreteiros, em suas viagens de volta, transportavam mercadorias para os armazéns do interior, tendo em Pantano Grande um local de pousada, de descanso, para cevar um mate e alimentar-se.
Com o passar dos anos a Invernada de Danças crescia, fazendo com que familiares e pessoas da comunidade participassem mais e se interessassem pelo folclore do nosso estado. Com a ideia de fundar um Centro de Tradições Gaúchas na cidade, o mesmo grupo de pessoas que construiu o primeiro galpão, unidos a outros colaboradores, realizavam promoções como “Chimarrão Dançante” e “Café de Chaleira”, fortalecendo a participação da comunidade.
Em junho de 1983, foi semeada por um grupo de tradicionalistas a primeira semente em nosso chão. Sucederam-se com entusiamo e dedicação a firme intenção de criar um Centro de Tradições Gaúchas na cidade. No dia 19 de abril de 1984, foi fundado o CTG Carreteiros da Saudade, e a primeira patronagem foi assim constituída:
Primeiros Patrões de Honra: Conselho de Vaqueanos
Erico Mário Raabe Alcione Barros Machado
Alfredo Nunes Nagibe Marques Moisés
Miguel Plochaski Carlitos Santos Pereira
Capataz Nicolau da Silva Figueiredo
Olívio Carvalho Soares Olinto da Silva
Sota Capataz Joaquim Rodrigues Job
1º – Delmar Vidal
2º – João Agripino de Moura
Agregados das Pilchas
1º – Flávio Marques
2º – Pedro Raffo
Secretário Artístico
João Alberto Sampaio
Esse grupo de tradicionalistas foi a luta para construir um galpão, e novamente conseguiram um terreno cedido pelo Dr. Carlos Monteiro. Conseguiram fazer muitas promoções e eventos, como “Chimarrão Dançante”, “Festa Campeira” e Fandangos, obtendo grande participação da comunidade em prol da arrecadação de recursos financeiros para a construção da sede. E ainda no ano de 1984 construíram um simples galpão de pau-a-pique e coberto com santa fé.
Nos anos que se seguiram forma realizadas muitas promoções com participação da comunidade, e o número de tradicionalistas aumentava cada vez mais. No dia 15 de dezembro de 1985 foi escolhida a segunda patronagem, com os seguintes tradicionalistas:
Patrão Agregado das Pilchas
Alcione Barros Machado 1º – Nagibe Marques Moisés
Capataz 2º – João Eraldo Lima da Silveira
1º – Pedro Raffo Agregado Artístico
2º – Delmar Vidal da Silva Olívio Carvalho Soares
Sota Capataz
1º – Noé Alves
2º – Janete Bastos
Neste simples galpão de pau-a-pique muitas crianças, hoje adultos, despertaram o gosto e o respeito pelas tradições do nosso estado.
No ano de 1990, na patronagem do Sr. Luiz Carlos Vieira, surgiu a ideia de construir uma nova sede, pois o espaço estava ficando pequeno para os eventos promovidos. Para a compra do terreno, o primeiro passo foi arrecadar recursos financeiros. Houve grande colaboração da população e em pouco tempo foi comprado o terreno onde o CTG permanece localizado até hoje.
Com a patronagem sempre unida, fortalecida com a ajuda da comunidade, dos jovens das Invernadas de Danças e dos pais, foram realizados mutirões após o expediente de trabalho, nos fins de semana e feriados, e num período de aproximadamente cento e dez dias foi erguida uma sede de 880 m², mista de tijolos e costaneiras, e coberta com brasilites.
No dia 14 de novembro de 1991 foi inaugurada a nova sede do CTG, com a realização de um fandango animado pelo grupo “Os Serranos”.
O CTG Carreteiros da Saudade, a partir daí, continuou cada vez mais a cultuar as tradições do nosso estado, promovendo eventos, participando com Prendas e Peões, em concursos regionais e estaduais, e em rodeios, tanto na parte campeira como na artística.
Durante este período houve dificuldades, dívidas foram feitas, e o CTG foi acionado judicialmente por uma pessoa que ajudara a construí-lo. Essa dívida passou por várias patronagens, com seu valor aumentando.
Porém, o pior aconteceu em 1998, quando o CTG foi a leilão. Foi então que a patronagem decidiu pagar a dívida, e para isso foi conseguido dinheiro emprestado. Nova luta foi travada, com realização de promoções visando angariar fundos para saldar o empréstimo, o que foi feito, ficando a entidade livre de dívidas.
Atualmente o CTG possui uma patronagem atuante e Invernadas nas categorias Pré-Mirim, Mirim, Juvenil, Adulta e Xiru. Prendas e Peões do CTG atuam juntamente com o Departamento Cultural, desenvolvendo trabalhos com o objetivo de aproximar as pessoas da comunidade ao meio tradicionalista.
O CTG Carreteiros da Saudade recebeu este nome no dia 19 de abril de 1984, data da sua fundação, numa homenagem aos carreteiros que no passado transportavam pedras cruas de cal para serem queimadas no forno Ponciano, nas margens do Rio Jacuí, bem como transportavam barricas de cal, já queimada nos fornos da Várzea do Capivarita, para o porto de Rio Pardo, onde o transporte da época eram as “Gasolinas”. Muitas vezes, os mesmos carreteiros, em suas viagens de volta, transportavam mercadorias para os armazéns do interior, tendo em Pantano Grande um local de pousada, de descanso, para cevar um mate e alimentar-se.